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Assistência Hospitalar ao Neonato

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REGO, Maria Albertina Santiago; ANCHIETA, Lêni Márcia. Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde. Assistência Hospitalar ao Neonato. Belo Horizonte, 2008. p. 202.

A taxa de mortalidade infantil, em 2000, chegou a 20,8 mortes de crianças menores de um ano para cada 1.000 nascidas vivas, sendo que, em algumas microrregiões, chegou a mais de 40. O diagnóstico dessa situação evidencia que as causas, de um lado, são relativas a agravos da gestação que levam ao nascimento prematuro e complicações no momento do parto e, de outro, a diarréias, pneumonias e desnutrição, todas elas, na maioria dos episódios, causas evitáveis.

A mortalidade materna é também considerada alta, segundo os parâmetros da Organização Mundial da Saúde. Em 2000, para cada 100.000 nascidos vivos, 42,5
mulheres morreram durante a gravidez, parto e puerpério também por causas consideradas evitáveis: hipertensão, hemorragias, infecções.

Falar de causas consideradas evitáveis é falar de um trabalho a ser realizado.

O Programa Viva Vida foi proposto exatamente para enfrentar esta situação. A meta prioritária de reduzir a mortalidade infantil em 25% nos próximos quatro anos e diminuir a mortalidade materna vai se desdobrar em uma série de ações voltadas à melhoria da assistência à gestante, ao recém-nascido e à criança no seu primeiro ano de vida. Para alcançar este objetivo, esse protocolo – Assistência Hospitalar ao Neonato – reúne diretrizes e recomendações para que todos os profissionais de saúde possam realizar, com qualidade, as ações de assistência e cuidado para com a criança do nosso Estado.

Disponível em: <http://www.saude.mg.gov.br/>