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Boletim Epidemiológico Nº 55 – Panorama dos suicídios e lesões …

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Brasil. Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Panorama dos suicídios e lesões autoprovocadas no Brasil de 2010 a 2021. Boletim Epidemiológico n. 55. Brasília, 2024.

Desde a publicação do relatório Preventing suicide: a global imperative em 2014 pela Organização Mundial da Saúde,1 o suicídio tem sido reconhecido como um problema de saúde pública global, exigindo prioridade em intervenções. A cada ano, mais de 700 mil pessoas cometem suicídio, e aproximadamente 80% dessas mortes ocorrem em países de média e baixa renda.

Em uma perspectiva global, segundo o estudo Global burden of disease, de 2019, o Brasil ocupa o 155o lugar entre as taxas de suicídio padronizadas por idade de 214 países e territórios.3 Entre os países e as regiões com as taxas mais altas estão Groenlândia (América do Norte), Lesoto (África), Quiribati (Oceania) e Guiana (América do Sul).

Embora o Brasil não apresente taxas elevadas de suicídio em um contexto global, é preocupante a tendência crescente de mortalidade por essa causa no país. Um estudo sobre as tendências de mortalidade por doenças e agravos não transmissíveis de 2000 a 2018 revelou um crescimento médio anual de 1,4% nas taxas de suicídio. Entretanto, a partir de 2014 essa tendência de aumento se acentuou, registrando um incremento de 3,2% ao ano.

Em 2019, o suicídio foi identificado como a quarta principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos globalmente, suplantado apenas por lesões no trânsito, tuberculose e violências interpessoais.5 No contexto brasileiro, o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) aponta o suicídio como a segunda principal causa de mortes de adolescentes de 15 a 19 anos e como a quarta principal entre jovens de 20 a 29 anos.

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Disponível Em: <https://www.gov.br/>