Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente

Busca Global no Portal

Foram encontrados: 3222 Resultados

Jauniaux E, Bhide A, Kennedy A, Woodward P, Hubinont C, Collins S; FIGO Placenta Accreta Diagnosis and Management Expert Consensus Panel. FIGO consensus guidelines on placenta accreta spectrum disorders: Prenatal diagnosis and screening. Int J Gynaecol Obstet. 2018 Mar;140(3):274-280. doi:10.1002/ijgo.12408. PubMed PMID: 29405319. Recent population studies have shown that placenta accreta spectrum (PAS) disorders remain undiagnosed before delivery in half1,2 to two-thirds of cases. In a series from specialist diagnostic units in the USA, around one-third of cases of PAS disorders were not diagnosed during pregnancy. Maternal mortality and morbidity are reduced when women with PAS disorders, particularly the invasive forms—placenta increta or percreta—deliver in a center of excellence by a multidisciplinary care team with experience in managing the surgical risks and perioperative challenges presented by these disorders.5–8 Transfer to a center of excellence, however, relies on both recognition of the women at risk of PAS disorders and on accurate prenatal diagnosis. Current prenatal diagnosis rests on subjective interpretation of "typical" sonographic findings or signs with two-dimensional (2D) grey-scale and color Doppler imaging. Many signs have been reported in the literature with varying descriptions as to their sensitivity and specificity. The published literature is difficult to interpret because of several problems in the definition, terminology, and diagnosis of this disorder.10 To improve consistency and allow appropriate comparison of different imaging markers, panels of experts have published consensus statements that aim to standardize the descriptions and minimum requirements for an ultrasound scan to diagnose PAS disorders.PAS disorders are a growing obstetric issue and with the continuous increase in cesarean deliveries more studies are being published yearly. The definitive diagnosis, however, can only be made clinically at delivery and should be confirmed by histopathology wherever possible. This chapter reviews the various prenatal diagnostic techniques described in the international literature for the diagnosis of PAS disorders. As abnormal placentation is a spectrum disorder including both abnormal adherence (placenta creta) and abnormal invasion (placenta increta and placenta percreta), the term PAS disorders is used here as the overarching descriptor of the whole condition
Osanan GC, Padilla H, Reis MI, Tavares AB. Strategy for Zero Maternal Deaths by Hemorrhage in Brazil: A Multidisciplinary Initiative to Combat Maternal Morbimortality. Rev Bras Ginecol Obstet. 2018 Mar;40(3):103-105. doi: 10.1055/s-0038-1639587. Epub 2018 Apr 2. PubMed PMID: 29609191.Obstetric hemorrhage is one of the leading causes of preventable maternal deaths in the world. There are 14 million cases of postpartum hemorrhage and 140 thousand related deaths annually worldwide. There is also a large contingent of womenwho survive a postpartum hemorrhage event with related reproductive and emotional consequences. Postpartum hemorrhage stands out as the second major cause of maternal deaths in Brazil. However, it continues to be a leading cause of numerous preventable maternal deaths in manyareas of the country, especially the countryside and the Amazon region, where there is a low density of health care facilities, fewer health care professionals, and an inefficient logistic network for quickly obtaining blood supply. Maternal mortality is an indicator of a population’s living conditions and health care, and it also reflects the human development of a country. Almost all maternal deaths occur in developing countries. Low instruction levels, inadequate nutrition conditions, insufficient social support, and lack of access to health care are strongly associated with maternal deaths. In addition, maternal mortality is an indicator of inequity between the richest and the poorest, and it also reveals gender inequalities with in a society. Given this scenario,the acceleration of maternal mortality reduction was established as one of the priority global targets in the United Nation’s Sustainable Development Goals. The reduction in maternal morbidity and mortality has been widely sought,but despite ongoing efforts,the current results are still disappointing.
Organização Pan-Americana da Saúde. Recomendações assistenciais para prevenção, diagnóstico e tratamento da hemorragia obstétrica. Brasília: OPAS; 2018A Razão de Morte Materna – RMM global diminuiu cerca de 44% nos últimos 25 anos: saindo de uma RMM de 385 por 100 000 nascidos vivos em 1990 a uma RMM de 216 por 100.000 nascidos vivos em 2015. O Brasil não cumpriu o compromisso de chegar em 2015 com no máximo 35 óbitos maternos a cada 100 mil nascidos vivos. A mortalidade materna é um indicador das condições de vida e assistência em saúde de uma população e a quase totalidade das mortes, são evitáveis e ocorrem em países em desenvolvimento. A mortalidade materna ainda evidencia as desigualdades de gênero, tanto no acesso à educação, à nutrição, como no acesso à saúde e seu caráter prevenível, considerando a importância de se estabelecer ações intersetoriais que garantam a qualidade do acesso à saúde a toda população. A OPAS/OMS em sua representação no Brasil, em conjunto com o Ministério da Saúde apresentam a Estratégia Zero Morte Materna por Hemorragia – 0MMxH como esforço coletivo de gestores e profissionais de saúde para acelerar a redução da morbimortalidade grave no Brasil. A Estratégia 0MMxH é uma iniciativa do Centro Latino-Americano para Perinatologia, Saúde das Mulheres e Reprodutiva (CLAP/SMR) dedicada à prevenção da mortalidade materna por hemorragia pós evento obstétrico. A Estratégia também opera no sentido de dar maior poder de decisão às mulheres, para que seus direitos e suas preferências sejam respeitados. Um dos eixos principais desta Estratégia é fortalecer as capacidades dos profissionais da área da saúde em habilidades para controle das emergências obstétricas hemorrágicas. Complicações graves obstétricas requerem a atenção de profissionais da área da saúde bem treinados e para atingir esse objetivo, apoiamos o fortalecimento dos serviços de saúde, a eliminação das barreiras ao acesso e a garantia de disponibilidade de medicamentos essenciais e sangue seguro para transfusões. Neste sentido, espera-se que os profissionais treinados sejam mobilizados e treinem outros em seus municípios ou em seu estado. Queremos que o conhecimento e as técnicas que previnem mortes maternas difundam-se por todo o país.
Lemos A, Amorim MM, Dornelas de Andrade A, de Souza AI, Cabral Filho JE, Correia JB. Pushing/bearing down methods for the second stage of labour. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Oct 9;(10):CD009124. doi: 10.1002/14651858.CD009124.pub2. Review. Update in: Cochrane Database Syst Rev. 2017 Mar 26;3:CD009124. PubMed PMID: 26451755. Maternal pushing during the second stage of labour is an important and indispensable contributor to the involuntary expulsive force developed by uterus contraction. Currently, there is no consensus on an ideal strategy to facilitate these expulsive efforts and there are contradictory results about the influence on mother and fetus.This review is based on a total of 20 included studies that were of a mixed methodological quality.Timing of pushing with epidural is consistent in that delayed pushing leads to a shortening of the actual time pushing and increase of spontaneous vaginal delivery at the expense of an overall longer duration of the second stage of labour and double the risk of a low umbilical cord pH (based only on one study). Nevertheless, there was no difference in the caesarean and instrumental deliveries, perineal laceration and episiotomy, and in the other neonatal outcomes (admission to neonatal intensive care, five-minute Apgar score less than seven and delivery room resuscitation) between delayed and immediate pushing. Futhermore, the adverse effects on maternal pelvic floor is still unclear.Therefore, there is insufficient evidence to justify routine use of any specific timing of pushing since the maternal and neonatal benefits and adverse effects of delayed and immediate pushing are not well established.For the type of pushing, with or without epidural, there is no conclusive evidence to support or refute any specific style or recommendation as part of routine clinical practice. Women should be encouraged to bear down based on their preferences and comfort.In the absence of strong evidence supporting a specific method or timing of pushing, patient preference and clinical situations should guide decisions.Further properly well-designed randomised controlled trials are required to add evidence-based information to the current knowledge. These trials should address clinically important maternal and neonatal outcomes and will provide more complete data to be incorporated into a future update of this review.
Brasil. Ministério da Saúde. Diretriz Nacional de Assistência ao Parto Normal: relatório de recomendação/ Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 381 p. O nascimento no ambiente hospitalar se caracteriza pela adoção de várias tecnologias e procedimentos com o objetivo de torná-lo mais seguro para a mulher e seu filho ou filha. Se por um lado, o avanço da obstetrícia moderna contribuiu com a melhoria dos indicadores de morbidade e mortalidade materna e perinatais, por outro permitiu a concretização de um modelo que considera a gravidez, o parto e o nascimento como doenças e não como expressões de saúde, expondo as mulheres e recém-nascidos a altas taxas de intervenções, que deveriam ser utilizadas de forma parcimoniosa e apenas em situações de necessidade e não como rotina. Esse excesso de intervenções deixou de considerar os aspectos emocionais, humanos e culturais envolvidos no processo, esquecendo que a assistência ao nascimento se reveste de um caráter particular que vai além do processo de adoecer e morrer. Quando as mulheres procuram ajuda, além da preocupação sobre a sua saúde e a do seu filho ou filha, estão também em busca de uma compreensão mais ampla e abrangente da sua situação, pois para elas e suas famílias o momento da gravidez e do parto, em particular, é único na vida e carregado de fortes emoções. A experiência vivida por eles neste momento pode deixar marcas indeléveis, positivas ou negativas, para o resto das suas vidas. O escopo da Diretriz e as perguntas a serem respondidas foram definidas com a participação de um grupo ampliado de interessados (grupo consultivo), entre eles, sociedades e associações médicas, de enfermagem e das mulheres, agências reguladoras, pesquisadores, profissionais e conselhos de profissionais de saúde, além de áreas técnicas do Ministério da Saúde - da Mulher e da Criança - e a CONITEC. O documento resultante do consenso obtido pelo grupo ampliado, foi apresentado à CONITEC na 42 ª Reunião da CONITEC, realizada nos dias 02 e 03 de dezembro de 2015, onde os membros da CONITEC apreciaram a proposta da Diretriz do Parto Normal que será disponibilizada em consulta pública com recomendação preliminar favorável.