Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente

Busca Global no Portal

Foram encontrados: 3222 Resultados

Nos últimos tempos, a necessidade da utilização de medicamentos para prevenção da conjuntivite neonatal (CN) passou a ser questionada em alguns países desenvolvidos, devido ao elevado nível de assistência pré-natal. Ao contrário, no Brasil, embora não haja dados oficiais sobre sua ocorrência, vários trabalhos recentes comprovam elevada prevalência da infecção genital em mulheres em idade fértil e em gestantes. Isso, aliado ao fato de que o índice de transmissão da infecção genital por clamídia e gonococo, da mãe infectada para o recém-nascido é de 30 a 50%, leva à conclusão de que a profilaxia medicamentosa está mais que justificada. A CN implica em importante potencial de complicações locais e sistêmicas, além da necessidade de exames laboratoriais para seu diagnóstico etiológico. Por isso, constitui importante problema de saúde pública, negligenciado no Brasil, onde não há padronização do método de prevenção. Embora o uso do nitrato de prata pareça ainda ser o método oficial, seu uso tem sido questionado devido à incompleta proteção contra clamídia, principal agente da conjuntivite neonatal nos dias atuais, e pela frequente ocorrência de conjuntivite química. Por isso, tem sido substituído por outros agentes, como a eritromicina, a tetraciclina, além de outros antibióticos. A superioridade da Iodopovidona em relação a esses antibióticos, nos vários quesitos analisados, tem sugerido que esse é o mais adequado entre os produtos, testados até o momento, para prevenção da CN.
There is a need for a clear and actionable definition of maternal sepsis, in order to better assess the burden of this condition, trigger timely and effective treatment and allow comparisons across facilities and countries. The objective of this study was to review maternal sepsis definitions and identification criteria and to report on results of an expert consultation to develop a new international definition of maternal sepsis. Methods: All original and review articles and WHO documents, as well as clinical guidelines providing definitions and/or identification criteria of maternal sepsis were included. A multidisciplinary international panel of experts was surveyed through an online consultation in March-April 2016 on their opinion on the existing sepsis definitions, including new definition of sepsis proposed for the adult population (2016 Third International Consensus Definitions for Sepsis and Septic Shock) and importance of different criteria for identification of maternal sepsis. The definition was agreed in an expert face-to-face meeting convened by WHO and Jhpiego. Results: Standardizing the definition of maternal sepsis and aligning it with the current understanding of sepsis in the adult population was considered a mandatory step to improve the assessment of the burden of maternal sepsis by the expert panel. The literature review and expert consultation resulted in a new WHO consensus definition "Maternal sepsis is a life-threatening condition defined as organ dysfunction resulting from infection during pregnancy, child-birth, post-abortion, or post-partum period". Plans are in progress to validate the new WHO definition of maternal sepsis in a large international population. Conclusion: The operationalization of the new maternal sepsis definition requires generation of a set of practical criteria to identify women with sepsis. These criteria should enable clinicians to focus on the timely initiation of actionable elements of care (administration of antimicrobials and fluids, support of vital organ functions, referral) and improve maternal outcomes.