No dia 18 de abril de 2019, Moira Sales esteva na Maternidade do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) para ser protagonista de um dos momentos mais marcantes da sua vida: o nascimento do seu filho Yago. Ela é jornalista, atriz, professora de dança e deficiente visual. Ao se descobrir gestante, Moira buscou o IFF/Fiocruz, maternidade referência no Rio de Janeiro, para realizar todas as atividades do pré-natal e parto, tendo todo acompanhamento necessário para garantir a sua saúde e a de seu bebê.
O cuidado na assistência a saúde através de uma abordagem humanística, envolvendo um trabalho multiprofissional, é fundamental para garantir direitos e o protagonismo da mulher do início ao fim da gestação. O Instituto Fernandes Figueira, hospital integrante do Projeto ApiceON que propõe a qualificação no campo de atenção ao parto e nascimento, realizou um trabalho de cuidado integral e humanizado com a Moira, proporcionando uma aproximação, segurança e confiança a gestante. Diante do atendimento, compromisso e respeito da equipe do hospital, a gestante Moira realizou um vídeo-depoimento mostrando seu olhar sob todo o processo e a gratidão pela assistência recebida.
Abaixo encontra-se o texto publicado pela Enfermeira Nina Aurora Mello Savoldi, do IFF/Fiocruz, e o vídeo sobre a experiência da gestante.
O casal, Moira Sales e José Marcos Leite, participou de todas as fases da linha de cuidado integral à gestante, na Maternidade do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), desde o pré-natal, nas consultas individuais e nos grupos educativos de família, em roda de conversa e na visita à maternidade pela Rede Cegonha. Moira teve um parto humanizado, normal, sendo a protagonista do nascimento, com o apoio de uma equipe médica e da enfermagem obstétrica e teve a presença ativa do seu companheiro. Diversas tecnologias de alivio da dor foram utilizadas durante o trabalho de parto. O contato pele a pele mãe e bebe logo após o parto por hora e a amamentação na sala de parto foi um sucesso. No alojamento conjunto recebeu todo o apoio necessário, com orientações individuais e em grupos educativos de famílias coordenados pelo enfermeiro e equipe. O companheiro participou de todos os cuidados com a mãe e o bebê. Após a alta retornou para as consultas agendadas de avaliação e follow up no Ambulatório de Seguimento de Recém-Nascidos de Alto Risco, por ser um bebê prematuro de 34 semanas. Esta família tem recebido visitas domiciliares frequentes e contatos telefônicos dos enfermeiros da maternidade. Esta assistência de qualidade, centrada na pessoa e na família, em todas as etapas da gravidez, dentro um Hospital Amigo da Criança que inclusive participa do Projeto de Aprimoramento e Inovação no Cuidado e Ensino em Obstetrícia e Neonatologia (ApiceON) do Ministério da Saúde , favoreceram a alta em aleitamento materno exclusivo e a satisfação da família com a assistência recebida.
Moira tem deficiência visual, ficando cega a partir dos 27 anos de idade devido à síndrome genética de Stargardt, que a levou progressivamente a perder da visão. É formada em jornalismo e teatro, sendo também escritora e educadora da TV.
Este vídeo é um depoimento sensível de Moira sobre a assistência recebida que nos brinda com seu relato sobre sua experiência na amamentação e cuidados com o bebê. A ela, nossa gratidão pelo aprendizado sobre a importância de valorizarmos a forma singular de cuidar e respeitar a autonomia de cada mulher.
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