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Atualização no Tratamento e Prevenção da Infecção pelo Vírus Influenza – 2020

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Sociedade Brasileira de Pediatria (SPB). Departamentos Científicos de Imunizações, Infectologia, Alergia, Otorrinolaringologia e Pneumologia. Atualização no Tratamento e Prevenção da Infecção pelo Vírus Influenza – 2020

A influenza é uma infecção viral aguda que acomete, especialmente, o sistema respiratório. É de transmissibilidade elevada e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais, podendo também causar pandemias.

Estima-se que, anualmente, 5% a 10% dos adultos e 20% a 30% das crianças sejam infectadas em cada epidemia. Embora a grande maioria dos casos resulte em doença leve, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que as epidemias resultem em 3 a 5 milhões de casos graves e 290.000 a 650.000 mortes associadas à infecção a cada ano.

O vírus influenza A tem, ainda, potencial pandêmico, pela sua capacidade de rearranjo com variantes do vírus que acometem outras espécies, situação que exige constante vigilância.

A maioria dos casos graves, complicações, hospitalizações e óbitos decorrentes da infecção pelo influenza se dá em indivíduos pertencentes aos grupos de risco: idosos, crianças nos primeiros anos de vida, gestantes e portadores de doenças crônicas ou imunocomprometidos.

Outro aspecto importante a ser destacado é que a infecção se associa à descompensação de doenças crônicas de base (asma, doença cardíaca entre outras) e não raramente complicações bacterianas secundárias ao influenza se desenvolvem, resultando em maior morbimortalidade.

As crianças desempenham importante papel na cadeia de transmissão, pois além de serem acometidas de forma importante, quando infectadas, excretam o vírus por tempo mais prolongado. O absenteísmo escolar e casos secundários na família elevam ainda mais a importância da prevenção na pediatria.

A abordagem adequada da criança e do adolescente com influenza é sempre um desafio, e envolve conhecimento, por parte do pediatra, dos aspectos epidemiológicos, clínicos, terapêuticos e profiláticos.

Esta diretriz atualiza todos os aspectos envolvidos na doença, de seu reconhecimento ao tratamento, bem como sua profilaxia

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