Guia prático de direitos para profissionais de saúde e famílias de crianças com a síndrome congênita do Zika vírus no Rio de Janeiro. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. – Rio de Janeiro, 2018.
No segundo trimestre de 2015, o Brasil lidava com uma situação inédita: o acometimento de milhares de bebês por um conjunto de comprometimentos em seu desenvolvimento neuromotor associados ao Zika Vírus, transmitido pelo aedes aegypti.
A partir daquele momento, inúmeras famílias tiveram que se confrontar com uma nova realidade: familiares (geralmente as mães) precisaram deixar o trabalho para cuidar de seus filhos; passaram a percorrer diferentes serviços de saúde em busca de consultas, exames e reabilitação, além de lidar com a ausência de certezas quanto aos desdobramentos da síndrome.
Começava, junto com o diagnóstico, uma luta por direitos, o que é um enorme desafio! Por isto, a nossa equipe realizou um levantamento de informações sobre onde e como acessá-los, visando facilitar esse acesso. Foram meses pesquisando textos, leis e sites, contatando e visitando instituições de atendimento, sistematizando e decodificando informações, a fim de facilitar seu fluxo na rede de atendimento e também o trabalho dos profissionais. Apresentamos aqui algumas informações importantes sobre o acesso à reabilitação, assistência social, gratuidade nos transportes coletivos, acesso a equipamentos e insumos de saúde, isenção de impostos para aquisição de automóveis, cartão de estacionamento, entre tantos outros que visam facilitar sua caminhada na busca de direitos. Todas essas informações foram organizadas neste Guia Prático de Direitos, o qual é fruto do projeto de pesquisa Os caminhos do enfrentamento às implicações sociais da Síndrome Congênita do Vírus Zika, financiado pelo II Programa de Apoio à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Saúde da Mulher, Criança e Adolescente do Instituto Fernandes Figueira/ Fiocruz.
Disponível Em: <https://www.arca.fiocruz.br/>