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Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE)

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Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – 4. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014.

A proteção dos usuários do SUS, com a oferta de imunobiológicos para aqueles que apresentam contraindicação à utilização dos produtos disponíveis na rede pública de saúde, é uma das atribuições do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Dessa forma, ao apoiar a instalação de CRIEs, este Programa contribui para o fortalecimento dos princípios de universalização e equidade do SUS.

Nessa perspectiva, é importante destacar que algumas vacinas, antes ofertadas somente nesses Centros de Referência, vêm sendo gradativamente introduzidas na rotina dos serviços de saúde, como a meningite C e a pneumocócica, estando prevista para breve a inclusão da vacina varicela, a hepatite A e a difteria, tétano e pertússis acelular para adultos em toda a rede do SUS.

Esta quarta edição do Manual do Centro de Referências para Imunobiológicos Especiais mantém a mesma estrutura das publicações anteriores: cinco partes, um glossário e um anexo contendo a relação de CRIEs em funcionamento no País em junho de 2013, além de quadros referidos no corpo do documento.

A Parte 1 faz uma síntese conceitual de aspectos importantes relacionados à imunologia, à imunização de modo geral e especificamente no tocante aos imunobilógicos especiais no paciente imunocompetente ou imunodeprimido, abordando ainda a questão do intervalo entre doses dos produtos ofertados nos CRIEs e entre estes e os disponíveis na rede serviços do SUS.

A Parte 2 trata das indicações preconizadas para os produtos oferecidos nos CRIEs, especificando os usuários elegíveis, considerando além dos imunocompetentes e imunodeprimidos, aqueles que apresentam outras condições de risco e outros grupos especiais que devem ser atendidos na rede de serviços de saúde.

A Parte 3 aborda de forma detalhada cada um dos produtos disponíveis nos CRIEs, descrevendo para os 14 imunobiológicos, entre outros aspectos: a composição e a apresentação; a dose – via de administração, conservação e validade; o esquema básico e reforço; a indicação, as contraindicações e os eventos adversos associados temporalmente a cada produto.

A Parte 4 faz referência à responsabilidade dos CRIEs como o serviço do SUS ao qual cabe o atendimento dos casos de eventos adversos graves pós-vacinação, o que pressupõe a necessidade de suporte hospitalar e laboratorial.

A Parte 5 aborda aspectos de ordem administrativa e gerencial necessários ao funcionamento desses Centros de Referência.

Observa-se, a partir dessa síntese, que este Manual é um instrumental básico para os profissionais que trabalham nos CRIEs e, do mesmo modo, de grande utilidade para um enorme contingente de profissionais, que no cotidiano se defrontam com situações de risco que exigem decisões oportunas e adequadas, quanto ao encaminhamento e/ou indicação do imunobiológico apropriado àquela pessoa ou situação.

Disponível Em: <http://portalarquivos2.saude.gov.br/>