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PCDT para Atenção às Pessoas com IST

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Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)/Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. – Brasília : Ministério da Saúde, 2020.

Os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas – PCDT são documentos que estabelecem os critérios para diagnóstico de infecções/doenças ou agravos à saúde; o tratamento preconizado com medicamentos e demais produtos apropriados; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos a serem seguidos pelos profissionais de saúde e gestores do Sistema Único de Saúde – SUS. Os PCDT devem ser baseados em evidências científicas e considerar critérios de eficácia, segurança, efetividade e custo-efetividade das tecnologias recomendadas.

Nesta atualização do PCDT para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), foi incluído um novo capítulo sobre saúde sexual, que contempla a abordagem centrada na pessoa com vida sexual ativa. O texto tem por objetivo facilitar a conduta dos profissionais de saúde, de forma alinhada com as mais recentes ferramentas para orientações de prevenção.

Também se agregou um capítulo sobre infecções entéricas e intestinais sexualmente transmissíveis, que aborda proctites, proctocolites e enterites. Tais agravos necessitam de cuidados especiais em relação à prática sexual e medidas de prevenção para evitar a transmissão.

Quanto à sífilis, foi elaborado um algoritmo de decisão clínica para manejo da sífilis adquirida e da sífilis em gestantes (seção 5.11), que se encontra dividido em seis lâminas, com a síntese das recomendações para testar, diagnosticar, tratar, notificar e monitorar os casos de sífilis adquirida e em gestantes.

A resistência da Neisseria gonorrhoeae é preocupação mundial (ECDC, 2018) e consta na lista de “patógenos prioritários” resistentes a antibióticos da Organização Mundial da Saúde – OMS. No Brasil, a realidade não é diferente. A rede nacional de vigilância para monitorar a resistência antimicrobiana da N. gonorrhoeae, o Projeto SenGono, constatou alta resistência desse patógeno à penicilina, à tetraciclina e ao ciprofloxacino. Diante disso, este PCDT traz a atual recomendação pela terapia dupla, baseada em ceftriaxona associada à azitromicina.

É fundamental a contínua qualificação das informações epidemiológicas, visando a conhecer a magnitude e medir a tendência dos agravos para o planejamento de ações de vigilância, prevenção e controle. O sistema de saúde precisa estar preparado para implementar estratégias preventivas e de intervenção terapêutica imediata, garantindo a disponibilização de insumos, além da confidencialidade e da não discriminação.

Disponível Em: <http://www.aids.gov.br/>