Organização Mundial de Saúde (OMS). Proteção, promoção e apoio ao aleitamento materno: o papel especial dos serviços materno-infantis: uma declaração conjunta OMS/Unicef. 1989.
O aleitamento materno é um modo insubstituível de fornecer o alimento ideal para o crescimento e desenvolvimento saudáveis de lactantes, tendo também influência biológica e emocional sem parelha sobre a saúde tanto de mães quanto de crianças. As propriedades anti-infecciosas do leite materno ajudam a proteger crianças contra doenças, e há uma relação importante entre aleitamento e espaçamento de gestações. Por essas razões, profissionais e outros trabalhadores em estabelecimentos de saúde devem fazer todos os esforços para proteger, promover e apoias o aleitamento materno, e para fornecer a gestantes e puérperas conselhos objetivos e coerentes sobre o assunto.
A prevalência e a duração do aleitamento materno diminuíram em muitas partes do mundo, por diversas razões sociais, econômicas e culturais. Com a introdução de tecnologias modernas e a adoção de novos estilos de vida, houve, em muitas sociedades uma redução notável na importância atribuída a esta prática tradicional. Mesmo involuntariamente, os serviços de saúde frequentemente contribuíram para este declínio, sejam por não apoiarem e estimularem mães a amamentar, seja por introduzirem rotinas e procedimentos que interferem com a iniciação e o estabelecimento normais do aleitamento. Exemplos comuns deste último caso são a separação de mães e filhos ao nascimento, a administração de água glicosada em mamadeiras de crianças, antes da iniciação da lactação, e o estímulo rotineiro ao uso de substitutos do leite materno.
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