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Seguimento Ambulatorial do Prematuro de Risco

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Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).  Departamento Científico de Neonatologia. Seguimento Ambulatorial do Prematuro de Risco. 2012.

A crescente demanda por tecnologia avançada no cuidado ao pré-termo enquanto internado na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal tem garantido maior sobrevida a este grupo de pacientes. No entanto, a despeito da redução da mortalidade no período neonatal, a incidência de morbidades crônicas que envolvem déficit de crescimento e atraso no neurodesenvolvimento entre os sobreviventes não tem reduzido de forma significativa. Ou seja, a presença de morbidades em níveis variados faz do adequado acompanhamento após a alta hospitalar uma extensão dos cuidados empregados na UTI Neonatal. As anormalidades menores do neurodesenvolvimento têm sido observadas de forma crescente nos países desenvolvidos. E no Brasil? Dados do nosso meio ainda são escassos. Há a necessidade de acompanhar de forma estruturada estes pacientes, a fim de conhecer o perfil dos recém-nascidos que sobrevivem a UTI no Brasil e melhor assisti-los, estabelecendo um planejamento de intervenção precoce.

A transposição da realidade assistencial de países desenvolvidos, como Estados Unidos, Reino Unido e Canadá, para o nosso país, não é factível na prática. Precisamos estabelecer prioridades no acompanhamento após a alta, definindo as situações mais prevalentes em nosso meio e direcionando cuidados em todo Brasil.

O principal objetivo deste Manual de Seguimento é fornecer uma abordagem prática para orientação ao pediatra sobre o seguimento do prematuro de muito baixo peso. Além disso, orientar o pediatra a respeito de como organizar o seguimento e atualizar o pediatra nos diferentes aspectos que envolvem as peculiaridades do seguimento do prematuro. Uma forma prática é por meio da organização de condutas padronizadas, respeitando as características regionais brasileiras e da consequente sistematização dessas condutas após a alta da Neonatologia.

Este manual foi estruturado em tópicos específicos direcionados ao cuidado e atenção específicos ao prematuro, especialmente a faixa de peso e idade gestacional mais vulnerável: pretermos de muito baixo peso. A pretensão não é esgotar o tema, e, sim, abordar os aspectos mais relevantes ao acompanhamento do prétermo, desde a alta hospitalar.

Colegas do Departamento Científico de Neonatologia da SBP e associados convidados foram responsáveis pela cuidadosa elaboração dos tópicos desse manual, com o intuito de auxiliar no manejo após a alta das Unidades de Tratamento Intensivo Neonatais do Brasil.

Disponível Em: <https://www.sbp.com.br/>