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Tratamento do Diabetes Mellitus Gestacional no Brasil

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Organização Pan-Americana da Saúde. Ministério da Saúde. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Sociedade Brasileira de Diabetes. Tratamento do diabetes mellitus gestacional no Brasil. Brasília, DF: OPAS, 2019.57 p.: il. ISBN: 978-85-94091-12-3.

O documento Rastreamento e Diagnóstico de Diabetes Mellitus Gestacional no Brasil, publicado em 2017, apresentou critérios simples e práticos para diagnóstico do Diabetes Mellitus Gestacional (DMG), levando-se em consideração as diferenças de acesso aos serviços de saúde existentes no país. Contudo permanecia a necessidade de estabelecer um consenso para o tratamento do DMG. Por isso, a Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil seguiu coordenando a equipe de especialistas do Ministério da Saúde, da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) e da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), para a produção deste importante documento técnico: Tratamento do Diabetes Mellitus Gestacional no Brasil.

As informações e recomendações contidas nesta publicação ressaltam a importância do controle clínico do DMG, de suas repercussões no organismo materno e fetal, assim como métodos de tratamento e sugestões para o seguimento das pacientes no período pós-parto. Seu principal diferencial está na sistematização das orientações terapêuticas não farmacológicas e farmacológicas como proposta de atingir controle glicêmico, ganho de peso materno adequado e para prevenção da ocorrência de desfechos fetais e neonatais desfavoráveis.

As melhores evidências científicas demonstram que durante a gestação, a terapia nutricional, a atividade física e a monitorização da glicemia capilar assumem importante papel no tratamento do DMG. Ações educativas com a equipe multiprofissional devem fazer parte da assistência pré-natal, sendo uma oportunidade para promoção de um cuidado centrado nas necessidades de cada mulher, objetivando esclarecer as dúvidas sobre diagnóstico, tratamento do diabetes e repercussões dessa doença.

Associações Internacionais como a Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) desde 2015 salientam que a orientação terapêutica proposta para a gestante com diabetes deve estar de acordo com os recursos orçamentário-financeiros de cada localidade e da infraestrutura de acompanhamento disponível, apontando que cada país deve realizar o melhor tratamento possível.

Este documento contém os principais consensos de especialistas brasileiros, propondo efetivas possibilidades para o tratamento do DMG, considerando–se as diferenças de acesso aos serviços de saúde existentes no Brasil. Mais uma vez, a OPAS/OMS convida gestores e profissionais de saúde a manterem seus esforços e intensificarem ações de promoção da saúde e de controle do DMG, promovendo continuamente a melhor qualidade de vida para mulheres e suas famílias.

Disponível Em: <https://www.diabetes.org.br/>