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Vigilância Sentinela de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) Em …

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Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância. Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis. Vigilância Sentinela de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) Em unidade de Terapia Intensiva.

A influenza representa uma das maiores preocupações das autoridades sanitárias mundiais, tanto por sua elevada transmissibilidade quanto pela capacidade de gerar grandes epidemias. Do ponto de vista epidemiológico, as epidemias e pandemias de influenza estão associadas às modificações na estrutura da sociedade que favorecem a disseminação de uma nova cepa, em contextos ecológicos, sociais e espaciais concretos.

Considerando que nem sempre o processo decisão-ação necessita da notificação universal, para determinados problemas de saúde pública pode-se fazer uso dos sistemas sentinelas para monitoramento de indicadores chaves na população geral ou em grupos específicos. Desse modo, a vigilância sentinela tem sido adotada pela maioria dos países para a vigilância de influenza.

No Brasil, o Ministério da Saúde (MS) iniciou, em 2000, a implantação de um Sistema de Vigilância Epidemiológica da Influenza em âmbito nacional, incluindo a vigilância de Síndrome Gripal (SG) em Unidades Sentinelas.O principal objetivo dessa vigilância era a identificação dos vírus respiratórios em circulação no país, além de permitir o monitoramento da demanda de atendimentos por SG, obtidos pelo Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe).

Desde a pandemia de influenza pelo vírus A(H1N1)pdm09, em 2009, a vigilância epidemiológica da influenza conta com a notificação universal de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) de casos hospitalizados e de óbitos relacionados à influenza, por meiodo Sistema de Informação de Agravos de Notificação –Sinan Influenza Web.

Em 2011, com a publicação da Portaria nº 2.693, o MS iniciou um processo de reorganização e a ampliação da vigilância da influenza, em 2012 a portaria foi republicada e,em 2014 houve a publicação da portaria nº 183. Atualmente, a Rede Sentinela em influenza é composta por Unidades de Saúde definidas pelos gestores e técnicos dos municípios, estados e Distrito Federal, sendo habilitadas por processo de pactuação no respectivo Colegiado de Gestão, segundo o fluxo estabelecido pelas Secretarias Municipais de Saúde e Secretarias Estaduais de Saúde. A Vigilância Sentinela da influenzapossuidois componentes: Vigilância de Síndrome Respiratória Aguda Grave-SRAG(em unidade de terapia intensiva)eVigilância de Síndrome Gripal-SG.

Este protocolo tem como objetivo padronizar conceitos e procedimentos básicos para a realização da vigilância epidemiológica em Unidades Sentinelas(US)de SRAG em Unidade de Terapia Intensiva(UTI).

Disponível Em: <http://www.saude.pr.gov.br/>