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Projeto Apice On traz inovações para os campos da obstetrícia e neonatologia

8 mar 2018

Trazendo a proposta de qualificar as práticas obstétricas e neonatais o projeto de Aprimoramento e Inovação no Cuidado e Ensino em Obstetrícia e Neonatologia (Apice On) vem movimentando hospitais e maternidades em todo o Brasil.

Proposto pelo Ministério da Saúde e executado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o ApiceOn visa a qualificação de profissionais que atuam no âmbito da obstetrícia e neonatologia, desenvolvimento iniciativas para disseminar e implementar na rede pública boas práticas relacionadas à atenção ao parto, nascimento, abortamento, saúde sexual e reprodutiva, e atenção às mulheres em situação de violência sexual.

Busca, ainda, a consolidação de modelo de cuidado à mulher e ao bebê baseado em evidências científicas, humanização e garantia dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres. O projeto está presente nas cinco regiões do Brasil e no Distrito Federal e conta com a adesão de mais de 90 hospitais universitários e/ou de ensino.

Cerca de mil participantes, entre gestores e profissionais de saúde estão envolvidos diretamente no projeto. O ApiceOn busca envolver diretamente as equipes locais, que se organizam em um grupo denominado de Grupo Estratégico Local (GEL) e são apoiados por mediadores e supervisores contratados pelo Projeto. Esses últimos passam por formação contínua em oficinas de planejamento, monitoramento e avaliação; metodologia que se repete junto às equipes locais, em seminários regionais semestrais, quando têm a oportunidade de compartilhar experiências, reavaliar estratégias e revisar planos de ação.

Plataforma Apice On

O projeto conta com uma plataforma virtual de integração, o Portal Apice On, que pode ser acessado na aba própria no Portal de Boas Práticas do IFF/Fiocruz. Elaborada exclusivamente para o projeto, a plataforma possui um ambiente público para compartilhamento de textos, notícias e dados sobre o andamento do projeto, e um ambiente privado, para uso dos GELs na realização de videoconferências, ações de planejamento, monitoramento e avaliação, possibilitando também a integração entre equipes e os serviços.

Todas essas ações objetivam contribuir na implementação de novas práticas nos serviços de saúde e, assim, auxiliar na formação dos novos profissionais de saúde que atuarão em todas as regiões do país.