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Semana Mundial do Aleitamento Materno: Empoderar Mães e Pais, Favorecer a Amamentação

1 ago 2019

Quando os pais e parceiros apoiam a amamentação e tem relações responsivas com os seus filhos, há uma melhoria nas práticas de amamentação e nas relações parentais.

Dr.ª Maria José Guardia Mattar, Pediatra/Neonatologista, Coordenadora da Rede Paulista de Bancos de Leite Humano, Membro do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade de Pediatria de São Paulo e Assessora Técnica do Mãe Paulistana da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo.

 

Papel da Equipe de Saúde no Aleitamento Materno

  • Promoção:  Semana Mundial de Aleitamento Materno, Agosto Dourado, Políticas da OMS, Ministério da Saúde, etc.
  • Proteção: ações que protegem o aleitamento materno, como licença maternidade, sala de apoio para amamentação, creche no local de trabalho, pausa para amamentação, etc.
  • Apoio: Equipe de saúde, grupo de mulheres, companheiro/pai, família, sociedade, etc.

Para que tome uma decisão informada sobre a alimentação de seu bebê uma mulher precisa de:

  • Informações precisas e factuais sobre a importância do aleitamento materno e sobre os riscos da sua substituição;
  • Compreensão das informações – as informações devem ser passadas em palavras adequadas, deve-se fazer uma discussão sobre a informação no seu contexto específico;
  • Confiança – trabalhar a confiança da mulher em sua capacidade de amamentar exclusivamente. Se ela não puder/desejar amamentar, precisa ter confiança de que pode encontrar um método de substituição adequado da amamentação que seja o mais seguro possível na sua situação.
  • Apoio – para realizar sua decisão de alimentação. Isso inclui incentivo para alimentar de forma bem sucedida seu filho e superar as dificuldades.

 

Práticas Hospitalares que Podem Ajudar no Sucesso da Amamentação

  • Ter um acompanhante durante o parto, que pode ajudá-la a ficar mais confortável e ter maior controle;
  • Evitar intervenções no trabalho de parto e parto como analgésicos sedativos e cesarianas, a não ser que sejam clinicamente indicados;
  • Ter contato pele a pele imediatamente após o nascimento, que mantém o bebê aquecido e favorece o início precoce da amamentação;
  • Manter o bebê ao seu lado (alojamento conjunto no mesmo quarto ou leito), para que seja fácil e seguro alimentá-lo;
  • Aprender os sinais de fome do bebê, para que a alimentação seja conduzida pelo bebê e não simplesmente siga um horário fixo;
  • Amamentar com frequência, o que favorece a produção de leite;
  • Amamentação exclusiva sem suplementos, mamadeiras ou bicos artificiais.

 

Download da apresentação em: <https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/58246>

 

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Referências citadas

Tags: Mobilização pela Saúde das Mulheres no SUS