Dez Passos Básicos no Atendimento ao RN com Asfixia Perinatal. Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Criança, da Mulher e do Adolescente Fernandes Figueira. Estratégia Qualineo. Grupo Neonatologia Brasil. Instituto Protegendo Cérebros Salvando Futuros. Sociedade Brasileira de Pediatria. 2021.
1 – Seguir as Diretrizes do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria (PRN/SBP).
2 – Obter gasometria do cordão / recém-nascido na primeira hora de vida e realizar exame neurológico na UTI usando uma escala padrão.
3 – Controlar temperatura durante a reanimação e à admissão na UTI mantendo o RN em normotermia durante a avaliação.
4 – Realizar acesso venoso central (umbilical) para administração de líquidos e glicose.
5 – Oferecer uma taxa hídrica diária inicial entre 40-60ml/kg/dia com ajustes de acordo com balanço hídrico a cada 12h.
6 – Evitar a infusão excessiva de líquido e indicar expansão de volume somente em situações especiais.
7 – Controlar glicose, sódio, potássio, hemoglobina/hematócrito e coagulograma/plaquetas a cada 12h no primeiro dia de vida e
depois, a cada 24h. Evite correções rápidas de cálcio.
8 – Controlar adequadamente a pressão arterial.
9 – Fornecer, se necessário, suporte respiratório invasivo ou não, e manter SpO2 entre 90-95% com gasometria normal.
10 – Iniciar hipotermia terapêutica nas primeiras 6h de vida se RN apresentar encefalopatia moderada ou grave, se possível com neuromonitorização para identifi cação correta de crises convulsivas.