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Manual de Orientação Trato Genital Inferior

Tipo de Mídia:

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. FEBRASGO. Manual de patologia do trato genital inferior. 2020.

A Colposcopia, como um exame para detecção de microcarcinoma de colo uterino, como a desenvolvida por Hinselmann, vem sofrendo muitas mudanças ao longo do tempo quanto às suas indicações, à técnica e instrumental, à forma de registro, etc. Com o passar dos anos, a Colposcopia assumiu um papel bem mais amplo, não se restringindo a um simples método de orientação do local a ser realizada uma biópsia. Ao Colposcopista é necessário um grande conhecimento das bases anatômicas e fisiológicas do colo uterino, vagina, vulva e períneo, e uma grande experiência clínica, compatível às suas responsabilidades .

A associação complementar da Colposcopia com a Colpocitologia trouxe a possibilidade de estudo de lesões em colo e vagina, especialmente, com a definição de topografia e gravidade das lesões, facilitando assim a detecção precoce de alterações pré-invasivas e a conduta a ser seguida .

Com a definição do Papilloma Vírus Humano (HPV) como principal cofator para desenvolvimento do câncer de colo uterino, a Colposcopia adquiriu maior importância, considerando que é a única forma de visualização das lesões subclínicas do HPV e consequentemente, de avaliação da evolução dessas lesões , que podem chegar de pré- invasoras a invasoras. O perfeito registro da Colposcopia, através de fotografias e laudo, hoje chamada de Videocolposcopia digital, tem possibilitado o acompanhamento dessas lesões de forma bastante confiável e assim possibilitando condutas mais conservadoras das lesões HPV induzidas.

Disponível Em <https://www.febrasgo.org.br/>