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Manual Técnico para Diagnóstico da Sífilis

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Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. Manual Técnico para Diagnóstico da Sífilis / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. – Brasília : Ministério da Saúde, 2016.

A sífilis é uma infecção de caráter sistêmico, causada pelo Treponema pallidum (T. pallidum), exclusiva do ser humano, e que, quando não tratada precocemente, pode evoluir para uma enfermidade crônica com sequelas irreversíveis em longo prazo. É transmitida predominantemente por via sexual e vertical (HORVÁTH, 2011; BRASIL, 2015a). A infecção da criança pelo T. pallidum a partir da mãe acarreta o desenvolvimentoda sífilis congênita (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2015; BRASIL, 2015a). Durante a evolução natural da doença, ocorrem períodos de atividade com características clínicas, imunológicas e histopatológicas distintas, intercalados por períodos de latência, durante os quais não se observa a presença de sinais ou sintomas (JANIER et al., 2014; ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2015).

A sífilis é um importante agravo em saúde pública, pois além de ser infectocontagiosa e de poder acometer o organismo de maneira severa quando não tratada, aumenta significativamente o risco de se contrair a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV, do inglês human immunodeficiency virus), uma vez que a entrada do vírus é facilitada pela presença das lesões sifilíticas (HORVÁTH, 2011; BRASIL, 2015a). A presença do T. pallidum no organismo também acelera a evolução da infecção pelo HIV para a síndrome da imunodeficiência adquiridaG (aids, do inglês acquired immunodeficiency syndrome) (HORVÁTH, 2011). Além disso, a sífilis congênita é responsável por altas taxas de morbidade e mortalidade, podendo chegar a 40% a taxa de abortamento, óbito fetal e morte neonatal (LUMBIGANON et al., 2012; BRASIL, 2015).

Disponível Em: <http://www.aids.gov.br/>