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Prevenção de Infecção pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em Unidades Neonatais e na Comunidade

25 abr 2019

O Vírus Sincicial Respiratório (VSR) apresenta alta transmissibilidade e ameaça à ocorrência de surtos em ambientes hospitalares, especialmente em unidades neonatais, associando-se a elevada morbimortalidade. Práticas preventivas devem implementadas.

Infecções agudas das vias aéreas inferiores são processos inflamatórios que acometem alvéolos, bronquíolos, brônquios e espaço intersticial e estão relacionadas a altos índices de morbidade e mortalidade infantil.

O VSR é o principal causador de infecções do trato respiratório inferior entre lactentes e crianças menores de 2 anos de idade.  Cerca de 40 a 60% das crianças são infectadas pelo VSR no primeiro ano de vida e mais de 95% das crianças, aos 2 anos de idade. Prematuros apresentam risco dez vezes mais elevado de hospitalização causada por VSR, em comparação aos bebês nascidos a termo.

A profilaxia para a infecção pelo VSR inclui medidas gerais, em ambiente domiciliar ou hospitalar, principalmente quando bebês de alto risco estão expostos.

  • Familiares e profissionais devem ser orientados sobre a importância da profilaxia durante a sazonalidade, orientados da importância da higienização das mãos e para evitar ambientes fechados e aglomerados.
  • Os bebês também não devem ser expostos a pessoas com quadros respiratórios e ao tabaco.
  • O incentivo ao aleitamento materno deve ser reforçado.

No Brasil, a sazonalidade do VSR é definida conforme a região do país:

  • Norte: Fevereiro a Junho
  • Nordeste: Março a Julho
  • Centro-Oeste: Março a Julho
  • Sudeste: Março a Julho
  • Sul: Abril a Agosto

 

Download da apresentação em: <https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/58135>

 

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Tags: Novembro Roxo Prematuridade