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Sífilis Congênita

10 mar 2020

Estima-se que a sífilis ocorra em cerca de um milhão de gestações por ano em todo o mundo, resultando em mais de 350.000 desfechos adversos na gravidez, dos quais, mais de 200.000 foram natimortos ou óbitos neonatais.
(OMS, 2017)

A Sífilis Congênita é o resultado da disseminação hematogênica do Treponema pallidum por via transplacentária, da gestante infectada não tratada ou inadequadamente tratada para o seu concepto. Ocasionalmente, pode ocorrer por contato direto com a lesão no momento do parto.

A maioria dos casos acontece porque a mãe não foi testada para sífilis durante o planejamento reprodutivo, no pré-natal ou porque recebeu tratamento não adequado para sífilis antes ou durante a gestação.

A transmissão vertical ocorre em qualquer fase gestacional ou estágio da doença materna e pode resultar em aborto, natimorto, prematuridade ou um amplo espectro de manifestações clínicas. Apenas os casos muito graves são clinicamente aparentes ao nascimento.

Ainda que o controle da sífilis adquirida seja complexo e que impacte gestantes também infectadas, uma gestante diagnosticada e adequadamente tratada é capaz de reduzir drasticamente os casos de sífilis congênita! Se implementarmos adequadamente o cuidado pré-natal às gestantes e crianças expostas ao nascimento, podemos eliminar a sífilis congênita.

Objetivos dessa apresentação:

  • Discutir o cenário epidemiológico da sífilis congênita no país
  • Abordar as principais dúvidas a respeito do cuidado da criança exposta à Sífilis e com Sífilis Congênita

 

Download da apresentação em: <https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/56722>

 

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Referências citadas

Tags: Novembro Roxo Prematuridade