Estima-se que a sífilis ocorra em cerca de um milhão de gestações por ano em todo o mundo, resultando em mais de 350.000 desfechos adversos na gravidez, dos quais, mais de 200.000 foram natimortos ou óbitos neonatais.
(OMS, 2017)
A Sífilis Congênita é o resultado da disseminação hematogênica do Treponema pallidum por via transplacentária, da gestante infectada não tratada ou inadequadamente tratada para o seu concepto. Ocasionalmente, pode ocorrer por contato direto com a lesão no momento do parto.
A maioria dos casos acontece porque a mãe não foi testada para sífilis durante o planejamento reprodutivo, no pré-natal ou porque recebeu tratamento não adequado para sífilis antes ou durante a gestação.
A transmissão vertical ocorre em qualquer fase gestacional ou estágio da doença materna e pode resultar em aborto, natimorto, prematuridade ou um amplo espectro de manifestações clínicas. Apenas os casos muito graves são clinicamente aparentes ao nascimento.
Ainda que o controle da sífilis adquirida seja complexo e que impacte gestantes também infectadas, uma gestante diagnosticada e adequadamente tratada é capaz de reduzir drasticamente os casos de sífilis congênita! Se implementarmos adequadamente o cuidado pré-natal às gestantes e crianças expostas ao nascimento, podemos eliminar a sífilis congênita.
Objetivos dessa apresentação:
Conteúdo Relacionado
Referências citadas